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domingo, 13 de junho de 2010

GALOPEIRA



Outrora deixadas
desde o romper da aurora
bem até a hora que o sol se vai
às margens das águas pantaneiras
no berço nascente das guarânias
do nosso vizinho Paraguai

Ardentes de amor
e dor da saudade à flor da pele
com cântaros d'água prá sede saciar
vinham a esperar por seus maridos
que após a jornada de trabalho
já estavam prá chegar

Ao escutarem o som do galope
dos cavalos marchando em seu trote
as belas morenas de lisos e longos cabelos
corriam ao encontro dos seus amados
cantando e dançando contentes
ansiosas para ir recebê-los

Chamadas de galopeiras
se atiravam em seus braços
olhar de desejo e largas sobrancelhas
feitiço no abraço, nos beijos as centelhas
acendiam as chamas do fogo do amor
que ardia por uma noite inteira

Men@
®

Um comentário:

O MeNiNo SeM JuIzO foi escrever versos nas estrelas.
Em memória dele, continuaremos a divulgar as suas poesias, algumas já publicadas, outras inéditas, para que o tesouro que ele nos deixou continue a viver.
Os vossos comentários continuam a ser importantes.
As obras têm seus direitos autorais totalmente reservados.
Sejam bem vindos!